terça-feira, dezembro 15, 2015

Deixemos a parte. Somos o todo.

 
Andei lendo sobre a infelicidade de algumas pessoas - a palavra infelicidade pressiona? 
então tratemos de insatisfação.
Não vou entrar no mérito daquelas que reclamam da situação que o país se encontra, aí o poço é abissal e para explorar requer uma tecnologia que minha inspiração guarda pra outra ossada, então deixemos a parte.
Prefiro as amenidades de cada um, onde poucos se encontram...
E foi numa moça, que pareados 30 anos tratava com palavras simples a ideia de que
ouvir de seu marido algumas palavras interpretadas a sua forma como grosseiras,
em público, é desconfortável.
 
Primeiro, é fundamental para mim declarar como me impressiona a capacidade uns, sejam eles adeptos de qualquer ideologia que seja - feminismos a parte - de colocar na voz do homem a presença da repressão, quando não transferem para a figura de suas 'parentas' ou amigas e constatam que a mesma fala seria igual ou tão desconfortável quanto.
 
Existem as diferenças de gênero, e elas, também deixemos a parte pois nesse mérito
eu teria de ser dotada de mais experiências para levar em conta tantos 'poréns', mas insisto em posicionar minha defesa ao custo que for:
Acho rico! Rico e lindo! Podermos dialogar com tantas diferenças, não só de pessoas para pessoas, individualmente, mas do gênero em si!
 
Relativizarmos as visões, equilibramos as pautas e, mais ainda, concentrarmos todas as ideias em uma única junção, convenhamos, ninguém quer sair na desvantagem:
de argumento,
de ideal,
de nacionalidade,
de parentesco,
de cargo,
de iniciativa,
de tempo, espaço... de paz ou guerra!
 
É... Ao direcionar precisamos sempre deixar uma vertente de fora, deixar de fora...é a
voz do alterego que diz para nos mantermos calmos pois além desse, haverão centenas de outras ideias em dezenas de outras línguas a serem compartilhadas, unidas e pontuadas.
 
De qualquer modo, essa exclamação que pontuou as palavras da moça me fizeram chegar a uma única nascente: sejamos mais francos! 
Mulher submissa, homem opressor. 
 Mulher submissa, mulher opressora.
 Homem submisso, homem opressor.
  Mulher opressora, homem submisso.
 
Independente por onde a natureza das coisas costuma seguir, vamos brindar às
palavras e criar! Deixemos-no de nos encontrar naqueles que nos fazem sentir como seus semelhantes, que nos fazem sentir confortáveis de não sermos os únicos a nos vermos na posição e não fazer nada de realmente proveitoso para a equalização disso, vamos além
 
Confronte, conecte, colabore!
Não só com a sua auto confiança, relação ou ideal!
Confronte, conecte, colabore!
Com a vida! As armas são iguais para todos, bicho, humano, energia!
Projete a voz e mãos à obra de uma sociedade menos igualitária de balelas
e mais justa de causas onde cada um por si
age pela concentração do bem do cada um por todos.
 
A travessia por buscas comuns nos traz o bem comum.
Deixe de fazer parte, de uma parte.
Faça pelo todo e seja completo.
Amém.