Ah! Saudade...
A verdadeira saudade pulsante de corpo e alma.
A saudade de enxaguar os olhos sem reservas.
Inconveniente gritava em lugares variados.
Com pessoas variadas.
Saudade de uma das pessoas que mais vivia comigo.
E que continua vivendo...A gente vai se adaptando ao tal sentimento bom que dela surge,
ao autoconhecimento constante de viver com ela, e de enxergar em si a pessoa querida que se foi.
A saudade que trouxe sabedoria, calma, paciência...
Resiliência! A famosa e atual resiliência.
A capacidade constante de se erguer depois de uma tempestade de canivetes,
O medo e expectativas estão grandes...
Medo como se uma cartomante dos orixás regentes desse ano estivesse previsto mais uma morte de um querido, mais uma perda irreparável, mais um sentimento a ser engolido e tratado minuciosamente como invenção química ao longo de mais um ano.
Medo de lidar mais uma vez com uma sensação dessas, com o abalo do meu alicerce, com o pesar dos ombros pelos sentimentos e sentir-me responsável pelas tarefas a mais.
Medo de continuar numa estrada que chegará a lugar algum, mas essa lacuna eu fecho rapidamente por saber que de toda experiência tirarei proveito do melhor, a gente cresce, amadurece, fica mais sábio e usa da sensibilidade para harmonizar as energias e se precisar, correr contra o tempo também.
Desejos?
CORAGEM! Pra ter, dar, vender, doar, distribuir, e acima de tudo usar, DEVIDAMENTE.
Com a prudência de lembrar que a mesma deve ser inundada para exatamente o que eu sei que devo. E a disciplina, constante, desmedida, focada. Com pés bem assolados ao chão mas mente que faz voar e criar asas aos punhos. Lembrando dos meus talentos, valores e com uma ajudinha extra da sorte! Aqui, nada tem limite, fim ou fronteira.
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"
Que eu administre com sensibilidade, valor, ética, justiça, senso de humanidade, disposição e amor,
meus objetivos, desejos e sonhos.
Colaborar com o mundo e a humanidade,
e poder dizer, lá na frente:
Segui o meu sonho e sou uma vitoriosa!
