segunda-feira, setembro 26, 2016

Presságio: a dream (...) our wrongs.


Era um sonho calado, onde a pressão nos ouvidos fazia tapar qualquer que fosse o som ensurdecedor das batidas que eu sentia, no peito. Era como se marcassem de compasso em compasso as pausas de uma para outra, e no coração ter a girada de disco, não perfeita, mas satisfatória. Esse sonho era um simulacro de onde na tentativa e total atenção de encontrar os sete erros de uma ilustração que se modificava a cada ângulo olhado, eu havia também de lutar contra o sono, o cansaço, e o tremer, não do ritmo mas das pernas descompostas de frio e desgaste.

Cenário de outra aceleração, aqui dentro olhos giravam em direção à parte da minha imaginação que se restringia à um belo tatame esticado, onde puffs forneceriam o conforto que eu precisava, exatamente naquele momento, e usando de muita física quântica forcei para que aquela sim fosse a visão real, mas não foi dessa vez, eu continuava ali, no meio de corpos dançantes e cabelos  batendo no ar. No meio de ritmos infinitos de interpretações. 

Ali eu via escorrer pelos meus dedos minhas percepções, onde eu guardo cada "primeira impressão", ali um rosto quieto ou sôfrego escancarava um sorriso largo o leveza pura, e tudo constante, os músculos do rosto não deixavam na mão! Cada rosto tinha sim, sua felicidade, e ela era real! Sua tranquilidade real! Sua história, seja ela real ou não, ali a história era iniciada e em nenhum minuto reduzida.

A teoria da relatividade, demonstra, em gênero, espaço e tempo suas reais ativações! Era ali que os físicos deveriam demonstrar cada centímetro das teorias e vértices que dela partiam! Cada representação, uma variedade diferenciável de quatro dimensões, três espaciais e uma temporal, onde na velocidade da luz invariante, as emoções variantes surgem, sinônimas de positividade ou não, e fazem aflorar delas mais e mais variantes, mais e mais sensações relativas, dependente do esclarecimento de cada um, dos atos, vivências e fatos. 

É isso, é nisso que me apego. No sonho fui observadora e intempestiva, na realidade, sonolenta e imóvel, sempre tentando tornar cada momento uma experiência antropológica de análise, avaliação, de mim mesma, do ser humano e de sua formação. Tirar de cada experiência o positivo, seja ele constante ou não, ele que alimenta, ele que inspira, ele que me traduz.

Vem amigo,

And come check the FLOW!