sexta-feira, setembro 02, 2016

Cê tem bro ?

E setembro começou com o pé esquerdo. 
Por que? 
Porque sabe aquele cara? 
Aquele cara que você garantia ser a maior furada?
Então...ele te conquistou, conquistou você e o que tinha mais para ser conquistado junto - menos a sua família e amigos, esses, o cara nunca fez questão, por mais que você abra mão a imaturidade nele reina pra ressaltar que o mundo dele é que deve ser o seu, e que antes disso, você não teve histórias, não teve momentos, não teve pessoa dignas de se conhecer somente por fazer parte da sua formação. Ok! Questão de percepção, seja ela míope ou não, por precaução, vamos ao oftalmo! 

Aquele cara colonizou seu coração, mas sempre com um tempero azedo no meio de tanta doçura disfarçada. É que o carinho não soa muito verdadeiro entende?
Carinho pra mim é intensidade, e não respeita vergonhas ou olhares, carinho é acontecimento. E aqui o carinho só acontece a base de muita reserva e das drogas dos abraços, porque ali, no abraço, se faz o esconderijo ideal da boca ir até o ouvido e fazer das confidências mais que segredos. 

Aquele cara parece ter construído de mim sua Caixa de Pandora. Onde ele diz guardar os maiores desabafos acompanhados de suspiros e relatos, mas eu, o móvel onde isso tudo foi guardado, escuto mas não acredito nem no início. 
Acreditar aqui é desafio entende? 
É que retroceder no quesito confiança já é uma matéria que estou tirando doutorado. E do último texto pra cá estávamos caminhando bem mas... PÃM! Surpresa! Novo vacilo.
Esse cara é um cara que povoa mas desmata, que abriga mas apavora.
E mais uma vez, minha intuição fez pontos! 
Ela faz, 
e ele perde. 

Tem gente que vê tudo por uma questão de Limite...
Por que ele é tão confundido em sua essência com Liberdade? 
Toda quinta-feira vêm sendo o dia mundial de quebrar o limite nesta confusão consistente dele com liberdade. 
Mas limite é tanto, e liberdade também.
Vejo por um preceder o outro, para eu alcançar minha liberdade sempre valorizei meus limites, e além de valorizá-los, escutei, mesmo que em sussurros, o que eles tinham para me contar. 
Limite é o coroa cheio de sabedoria, 
liberdade a criança cheia de vivacidade. 

Enfim, um dia, você vai saber o que é isso de se sentir como estou me sentindo. 
Num leito sem peito, num brejo sem gracejo. 
Ah! E deixo aqui meu agradecimento à noite, por resguardar sua velha amiga cuidadosa e desacordada, e ao meu organismo, simplesmente por sarar negando a presença do amigo sono! Parabéns, vocês tiram nota 10 no quesito companheirismo pessoal! 

Deixo aqui meu pedido de mudança, 
renovação, 
meu grito de CORAGEM, de limite, de liberdade!