quinta-feira, outubro 29, 2015

"Eles passarão, eu passarinho"

Depois de começar a cultivar

Reinventar as energias

Renovar a arquitetura 

Pela primeira vez 
Estou a sentir falta do meu canto.
Onde antes era só plenamente aproveitado no colo dele.

Hoje... A mesa com vista para a pedra me faz ver o mundo de fora, no centro.
 
Onde eu, a 360 graus de análise diária, contemplo o que me toca e se faz perceptivo.
 
Onde saber da minha independência pro mundo 
e da iniciativa que depende unilateralmente de mim é luz. 
Religião. Pacto.

Onde meus dedos e punhos são as ferramentas naturais que produzem o alimento e cultivo.

Onde os opostos necessariamente se atraem em pólo constante de somatório, aprendizagem e união. 

Onde colher e plantar representa que, definitivamente, "a ordem dos fatores não altera o produto".

Onde a calmaria se faz na adrenalina da escolha, na descoberta de decifrar a identidade aguçada, o gene escrito.

Onde não só o coração faz morada e triplica, mas também a alma revigora e transcende. 

Ao meu espaço, privacidade e tempo, ao meu lar: 
Minha dedicação. 
Meu caminho. 
Minha melhor versão. 
Multifacetada. 'Parabolamente' crescente, transborda. 'Linearmente' enchente.