Depois de começar a cultivar
Reinventar as energias
Renovar a arquitetura
Pela primeira vez
Estou a sentir falta do meu canto.
Onde
antes era só plenamente aproveitado no colo dele.
Hoje... A
mesa com vista para a pedra me faz ver o mundo de fora, no centro.
Onde eu, a 360 graus de análise diária, contemplo o que me toca e se faz perceptivo.
Onde saber da minha independência pro mundo
e da iniciativa que depende
unilateralmente de mim é luz.
Religião. Pacto.
Onde meus dedos e punhos são as ferramentas naturais que produzem o alimento e cultivo.
Onde os opostos necessariamente se atraem em pólo constante de somatório, aprendizagem e união.
Onde colher e plantar representa que, definitivamente, "a ordem dos fatores não altera o produto".
Onde a calmaria se faz na adrenalina da escolha, na descoberta de decifrar a identidade aguçada, o gene escrito.
Onde não só o coração faz morada e triplica, mas também a alma revigora e transcende.
Ao meu espaço, privacidade e tempo, ao meu lar:
Minha
dedicação.
Meu caminho.
Minha melhor versão.
Multifacetada. 'Parabolamente'
crescente, transborda. 'Linearmente' enchente.